quarta-feira, 29 de abril de 2009

DANÇA PERUANA

Bom, não poderia ser diferente né, não havia com um povo tão místico e tão cultural como o peruano não cultivar as suas danças típicas.

E eu não poderia deixar de fazer um post falando sobre isso, ainda mais que foi por causa dela (a dança) que eu acabei conhecendo esse mala do Rojão.

Foi lá pelos meados de 2002 quando eu só conhecia esse "boi corneta" pela internet e convidei ele para dançar no CTG Lanceiros da Zona Sul, entre indas e vindas ele acabou indo e foi lá que nossa amizade realmente aconteceu.

Retiros pra cá, retiros pra lá, ele sentindo muito a falta da família em Pelotas e eu sendo todo ouvidos para dar uma força pra ele, até nos dias das mães eu levei ele lá em casa para não ficar sozinho.

Neste ano conseguimos um grande sonho que foi ser campeão estadual de danças tradicionais, CAMPEÕES DO ENART 2002. Foi o nosso único ENART juntos, e não teria também como não ser O MAIOR DE TODOS!

Essa a prova da conquista

Então, não teria como não pensar nas danças peruanas.

O Peru é um país onde a dança existe desde os tempos mais antigos. Os anciãos escolheram a dança como uma forma de render homenagem às suas divindades, de comemorar uma boa colheita ou uma boa notícia.



No litoral, as danças típicas são a valsa creola, as danças afro-peruvianas e também a marinera. Nas montanhas, as danças são muito coloridas e cheias de vigor. O bater constante dos saltos, o sapateado e as coreografias transmitem alegria e vitalidade. As danças dos rituais necessitam de anos de prática para poder realizar os saltos acrobáticos ao ritmo da harpa e do violão. As danças predominantes na floresta amazônica são as danças tribais, que convidam famílias inteiras a dançar em círculo ao som de instrumentos de percussão.

A marinera é uma dança romântica, elegante e graciosa, na qual os dançarinos, uma mulher e um homem, representam uma peça de amor e sedução; é caracterizada pelo uso de lenços agitados pelas mulheres. Apesar de ser característica do litoral do país, se expandiu por todo país, variando de um lugar para outro tanto por seus costumes como por suas coreografias, conservando entretanto sua essência, que é a corte feita por um homem a uma mulher.
A cidade de Trujillo (conheço uma prenda com esse sobrenome) é considerada a capital da Marinera, lá se realiza anualmente uma competição nacional desta dança, uma festa cheia de cores e beleza na qual casais veem de diferentes cidades do país para competir em diversas categorias (pois é, no Peru também tem ENART eheheh). Durante este festival, a estrutura da coreografia é mais complicada; o cajon e a guitarra são substituídos pelos tambores e cornetas das bandas de música.
Até mais povo, mais tarde continua falando sobre os povoamentos de Machu Picchu.
Junior (Pé)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Curiosidades 1 - Vão comentar ou não?

Gente...

A partir de hoje, estarei falando de algumas curiosidades do Peru... (não... não do meu Peru... curiosidades sobre o Peru), mas antes disso vou ter que cornetiar meus grandes amigos que visitam esse blog... vários e vários me dizem... poxa legal tô acompanhando o blog, aí fico feliz e venho ver o que escreveram... e caio num silêncio danado... Poxa gente.. comenta aí e dá uma força pra mim e pro Pé... é só colocar lá embaixo em "contas do google" e colocar a mesmo usuário e senha do orkut... (bom o Carlos Winkler é o único liberado de não comentar.. sei que ele não tem o tal Yokurtes hehehehe) Saudades do meu amigão e grande colega de trabalho do SENAI.

Mas depois da corneta (falando nisso a fase anda tão boa no Beira-Rio que os caras esses dias tavam falando assim... Porra.. o que que tão canto hino Rio-grandense hehehehe... os caras metendo corneta no hino... ô coisa boa... será que eles tão com saudade do Claiton e do Nando Lambada) vamos falar um pouco das curiosidades que falei acima....

Teve um dia que me deparei com uma foto de um nativo de Cuzco, com aquele animal típico da região... só que como uns chamam de Guanaco e outros de Lhama, resolvi pesquisar, para tirar minha dúvida e fiquei mais na dúvida ainda, andei olhando alguns blogs com posts sobre isso e achei o Retrato do Peru... muito bom site que fala o seguinte..

Aquele animal peludo, aparentado com o camelo, que vive nos Andes é uma lhama, um guanaco, uma alpaca ou é uma vicunha? E a resposta correta é todos.. sim todos habitam por lá e as diferenças são poucas, vamos a elas!

Lhama



É um mamífero ruminante da América do Sul, da família dos camelídeos. Tem pelagem longa e lanosa, foi domesticado pelos incas para transporte de carga, produção de lã, carne e couro. A lhama é conhecida pelo seu estilo calmo, porém pode se irritar facilmente. Foi considerado o oitavo animal mais irritável do mundo, pelo Animal Planet. Assim como os camelos, costumam largar cusparadas fétidas em seus desafetos. Todo cuidado é pouco. Mede de 1,40 m a 2,40 mde altura, alimentam-se de capim e mato.


Guanaco



Tem pelagem mais curta, pode passar quatro dias sem água e vive em grandes alturas, próximas aos 4.000 metros. Habita principalmente o Peru.


Alpaca



É estreitamente aparentada com o Lhama, habitando principalmente do norte argentino. É menor, tendo uma pelagem mais longa e macia. É criada no Peru, Chile e na Bolívia (Andes), para o aproveitamento da lã.


Vicunha



É o menor dos camelídeos andinos chegando no máximo a 1,30 m de altura e podendo pesar até 40 kg. Sua pelagem é muito fina e tem alto valor comercial (batiza uma fábrica de produtos exteis no Brasil); por esse motivo, esteve à beira da extinção. A população de vicunhas, que chegou a ter apenas 25.000 exemplares, hoje chega a quase 170.000 (aproximadamente 100.000 no Peru), crescendo em média 8% por ano.


Existem outro animal diferente é a viscacha, um roedor típico dos Andes. Vive escondida na vegetação rasteira. Parecida com um coelho de rabo longo, pertence mesmo à família das chinchilas.



To postando aqui e vendo o CQC... cara... é bom demais.. quem não viu olha que o trosso é bom demais...



Abraço a todos


sábado, 25 de abril de 2009

A PRIMEIRA MACHU PICCHU

Muito embora estarmos vivendo intensamente essa aventura não há não falar no que está acontecendo na família do meu grande amigo. Família Soares, muito embora conhecer pouco de vcs sei que são uma grande família, grande em amor, grande em união, literalmente uma grande família.
Emtão todos nós que estamos aqui, estamos orando e torcendo muito pelo vô Alcides, força meu velho, isso é só mais uma provação que já enfrentou nesta vida.
Mas como já tinha dito anteriormente no meu último post vou falar sobre A PRIMEIRA MACHU PICCHU!

Hiram Bingham chegou à uma conclusão muito importante no seu livro sobre Machupicchu.1

Segundo ele, a identificação do que Machupicchu era em seus últimos anos diz pouco ou quase nada sobre a sua origem. Enquanto muitos de seus edifícios foram indubitavelmente construídos durante o Império Inca para acomodar as "Mulheres Escolhidas", os templos e palácios, por serem demasiadamente trabalhados, não foram construídos nesta mesma época. Estas finas construções, feitas com blocos de granito branco cuidadosamente polidos, antecedem em séculos os últimos anos do Império Inca. São portanto muito mais antigos que todo o restante da cidade. Além disso, diz Bingham, não parece muito sensato que a construção da cidadela de Machupicchu teve por objetivo proteger Cusco das invasões dos selvagens que viriam da floresta Amazônica. Faz pouco sentido pensar que os Incas tenham realizado um trabalho monumental construindo uma cidade nas montanhas apenas para esta finalidade. Os selvagens da floresta tinham somente armas rústicas, porretes, e arco e flechas. Não era necessário construir uma grande cidadela com grandes muros para impedi-los de passar. Chega a ser insensato acreditar que os magníficos templos feitos de granito branco em Machupicchu tenham sidos construídos como defesa contra índios selvagens vindos da Amazônia. Considerando ainda que Machupicchu contém templos para o sol, a lua, e todo o panteão da mitologia Inca e também considerando a elaborada característica de suas estruturas, pode-se dizer com certeza que Machupicchu era um lugar altamente venerado. Um grande Santuário.2
A partir desta conclusão de Bingham, que considero correta, podemos fazer uma constatação óbvia, mas que ele não ousou considerar em seu livro: Se os templos em granito branco são centenas de anos mais antigos que os últimos anos do Império Inca, então podemos pressupor que a Primeira Machupicchu era diferente e formada principalmente por esses templos. Além disso podemos deduzir que posteriormente um dos Imperadores Incas fez uma segunda ocupação no local e construiu a Machupicchu que conhecemos hoje.
Outra coisa que Bingham não deduziu e que agora descobri é que alguns dos templos e esculturas originais dessa Primeira Machupicchu foram total ou parcialmente destruídos e que outros ainda estão em parte encobertos pelas construções em pirka3 da segunda ocupação.
Como cheguei a estas conclusões? Estas descobertas foram possíveis depois de analisar minuciosamente algumas das fotografias que Bingham tirou de Machupicchu durante a limpeza e exploração da cidade entre 1911 e 1912.
Observando detalhadamente as fotos daquela época pude constatar que alguns templos e símbolos mais significativos da cidade parecem ter sido deliberadamente destruídos e outros encobertos servindo de base para as novas construções.

El Soldado

A primeira escultura que revelo ao mundo na foto acima foi a primeira descoberta e eu a chamo de "El Soldado". É apenas um dos símbolos da Primeira Machupicchu que estão parcialmente encobertos ou destruídos. A foto não é uma montagem. É o recorte de um pôster triplo de Machupicchu que foi incluído com a revista National Geographic de 1913. As marcas visíveis na fotografia são as dobraduras do pôster. No meio da foto, do lado esquerdo às escadarias que levam ao templo de Intihuatana, é possível observar a escultura de um rosto humano. Não apenas parece ser, é uma escultura. A escultura apresenta traços finos e parece talhada em uma única rocha. Aparentemente foi esculpida durante a primeira ocupação assim como os principais templos de Machupicchu. Está com o lado esquerdo parcialmente encoberto pelas construções de paredes em pirka da segunda ocupação da cidade. Todos os itens que compõem um rosto são visíveis facilmente na imagem. Olhando atentamente é possível concluir que a escultura foi talhada representando alguém mascando folhas de coca. O lado esquerdo da boca, parcialmente encoberto pelas construções em pirka, está visivelmente mais protuberante. Mascar as folhas e mantê-las do lado esquerdo da boca para a absorção do alcalóide ainda hoje é o modo utilizado pelos povos andinos ao mascarem as folhas de coca.
El Magnífico


A segunda grande escultura que revelo ao mundo agora em maio é mais fascinante que a primeira. Esta descoberta é muito maior do que a anterior que eu efetuei em janeiro de 2004. E a sua revelação ao mundo causará mais espanto do que a outra. Eu a chamo de "El Magnífico". Está localizada nas terrazas logo abaixo da pirâmide onde se encontra o templo conhecido hoje como Intihuatana. Está quase totalmente encoberta pela mata e é possivelmente a maior e principal escultura da antiga Machupicchu. O lado esquerdo da escultura é visível na fotografia de Bingham. A escultura aparenta ser a cabeça de um guerreiro com traços simiescos, e parece ser esculpida em uma única rocha. Na foto de Bingham é possível identificar com nitidez o lado esquerdo da figura onde aparece a cabeça, um olho parcialmente encoberto, a mandíbula, a boca, duas narinas, e o queixo. A cabeça estaria encoberta por uma espécie de máscara dividida verticalmente em duas partes através de um sulco profundo com duas bordas bem definidas. A distância real entre essas duas bordas parece ser maior que um metro e meio. Nesta máscara vemos uma grande abertura quase circular aparentando ser um grande olho e que possivelmente continha um globo ocular feito de alguma pedra brilhante. Do outro lado da máscara, que não é visível na fotografia, certamente existe um outro olho nos mesmos padrões que este. O olhar da máscara de "El Magnífico" mira o pôr do Sol no horizonte e é muito mais enigmático do que o olhar da Esfinge do antigo Egito. Acima desse "olho da máscara" vemos uma série de sulcos talhados na rocha dando a impressão de uma sobrancelha. A mandíbula apresenta uma série de relevos verticais com a aparência de dentes afiados. No meio da mandíbula vemos uma abertura vertical dando a impressão de uma entrada para dentro da montanha. O nariz está parcialmente encoberto pela vegetação, mas mesmo assim podemos perceber que apresenta duas narinas bem definidas. Desse mesmo lado visível da escultura, um pouco acima do olho da máscara, vemos a figura de um pequeno macaco também esculpido na pedra. Ele tem a boca aberta com uma expressão de espanto e admiração do pôr do Sol que vê no horizonte. Possivelmente do lado direito da escultura também há outro pequeno macaco igual a este. Eles olham na mesma direção que os olhos da máscara do "El Magnífico". Estou convicto que a escultura de "El Magnífico" foi construída na mesma época que a esfinge do Egito e que de alguma maneira está orientada em direção à ela.
1.- Lost City Of The Incas, 1952.

2.- A teoria de que Machupicchu foi construída como casa de campo de um grande imperador Inca não merece mais atenção do que uma simples nota de rodapé. Esta teoria pode ser derrubada com o simples argumento de que Machupicchu está localizada no início da selva Amazônica peruana onde no verão as chuvas são e sempre foram torrenciais. E que nenhum Inka conhecedor e venerador das forças da natureza seria tolo o bastante para construir uma casa gigantesca pra passar o verão debaixo de chuva. No inverno a temperatura em Machupicchu é apenas dois graus mais amena que o rigoroso frio de Cusco e, portanto, também não faz sentido um Imperador abandonar sua capital só pra ficar dois graus mais aquecido. Portanto não há vantagens em construir uma casa de campo onde está Machupicchu. A cidade surgiu como um lugar sagrado e continuou com essa finalidade mesmo depois da segunda ocupação.
3.- Pirka: paredes rústicas feitas com pedras ásperas talhadas e acomodadas sem muito cuidado. Os espaços vazios entre as pedras são preenchidos com pedras menores e barro. Este tipo de parede era usado principalmente para a construção das terrazas e casas para o povo comum.
Valeu galera, até quarta,
Pé!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

PUNO - Na margem do Titicaca

Ai gurizada..

Essa semana tem sido difícil pra mim, no domingo a noite meu avô teve um AVC e encontra-se internado na UTI da Santa Casa de Misericórdia de Pelotas, hoje estou indo pra lá pra ajudar a família, a história desse senhor chamado Alcides Soares é muito bonita, passou muito trabalho na sua infância, quando com 12 anos ficou orfão de pai e teve que administrar a vida de sua família, trabalho muito em lavouras de arroz, passou fome, frio, sofreu preconceitos, mas mesmo assim conseguiu criar 8 filhos, tem 12 netos e alguns bisnetos... Orgulha-se muito de ser um gaúcho autêntico e sempre tem uma doce palavra e uma linda e engraçada história pra contar. Espero que a vontade de Deus se faça da melhor maneira possível... Mas saiba Vô Alcides... Nós todos te amamos muito e sempre estamos contigo... Tu é o nosso exemplo de vida a ser seguido.


Seu Alcides e mais um dos seus sábios conselhos.

Mas apesar de tudo, continua a vida e aqui vou falar de Puno e o Lago Titicaca...

Puno é uma cidade do sul do Peru, capital do departamento de Puno e da província de Puno. Tem cerca de 117 mil habitantes. Fica na margem do Lago Tititica e por esse motivo é um dos pontos turísticos mais procurados do Perú.

O Lago Titicaca, com cerca de 8300 km² e situando-se a 3821m acima do nível do mar, é o lago comercialmente navegável mais alto do mundo e o segundo em extensão da América Latina. Localizado no altiplano dos Andes, na fronteira do Peru e da Bolívia, tem uma profundidade média de 140 a 180 m, e uma profundidade máxima de 280 m. Mais de 25 rios desaguam no lago Titicaca, e o lago tem 41 ilhas, algumas densamente povoadas.


Lago Titicaca e o azul de suas águas.

O Titicaca é interessante pela população vivendo nos Uros, nove ilhas artificiais. Essas ilhas tornaram-se uma grande atração turística no Peru.



As impressionantes ilhas flutuantes feitas de junco.

Segundo a lenda andina, foi nas águas do Titicaca que nasceu a civilização inca. O "deus Sol" instruiu seus filhos para procurarem um local ideal para seu povo. Diversos sítios arqueológicos podem ser visitados ao longo do Titicaca, que tem como principais habitantes os povos uros, descendentes dos incas. Eles vivem, em geral, da pesca e da agricultura às margens do lago.



Os povos Uros e seu artesanato.

Pessoal... nos próximos posts estarei falando de curiosidades desse "mundo" chamado PERU.

Até segunda.

Abç.

terça-feira, 21 de abril de 2009

MACHU PICCHU

Machupicchu, por sua incomparável beleza e força espiritual que emana dos remanescentes arqueológicos, é privilegiada por fazer parte de um seleto grupo de monumentos mundiais que milhões de viajantes de cinco continentes sonham em visitar.

A cidade está encravada na área mais inacessível dos Andes, escondida dentro da floresta tropical e construída com uma localização geográfica privilegiada que combina as montanhas sagradas, água corrente e um alinhamento celestial quase perfeito, especialmente para a passagem do deus sol.


Ophir/ Tamputocco/ Machupicchu


A disposição dos prédios, a excelência do trabalho em pedra e o grande número de terraços para agricultura num local tão inacessível, é impressionante. No meio das montanhas, 2450 metros acima do nível do mar, os templos, as casas, os cemitérios, tudo está distribuído de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias.

Degraus de pedra levam a místicos templos feitos com blocos de granito branco, uns graciosamente montados sobre os outros, sem argamassa, no mais sofisticado estilo da arquitetura inca. Um trabalho tão perfeito que entre eles não caberia um alfinete sequer.

Para alguns pesquisadores, Machupicchu teria abrigado uma espécie de convento para as Virgens do Deus Sol. Outros dizem que a cidade foi fechada quando o soberano Inca morreu. No entanto, pouco se sabe sobre a sua finalidade e certamente nunca se saberá realmente o que teria levado os antigos habitantes de Machupicchu a abandonarem sua cidade.

O certo é que, com todos os mistérios que ainda cercam essas construções, não há dúvida de que Machupicchu foi uma cidade meticulosamente idealizada, que representou um centro geográfico sagrado para os incas e que hoje é considerada uma das obras primas da engenhosidade do homem.
O DESCOBRIMENTO

Considera-se que quem fez o descobrimento científico de Machupicchu foi Hiram Bingham, historiador norte americano, filho de missionários, que nasceu em 1875 em Honolulu no Hawaii. Bingham empreendeu diversas expedições pela América do Sul no início do século XX sendo que em 1909 esteve no Peru pela primeira vez. Nesta época existiam muitas histórias acerca da existência de tesouros dos Incas que segundo a tradição haviam sido levados por Manco Inca para uma cidade chamada Vilcabamba durante sua fuga dos invasores espanhóis. Essas histórias motivaram Bingham a pesquisar em velhos arquivos espanhóis do século XVI.



o local de nascimento de Manco Capac

Através da leitura de cronistas que se referiram a Vitcos e Vilcabamba Bingham ficou sabendo da existência de cidades abandonadas nas montanhas do vale do rio Urubamba. Entre estes cronistas destaca-se o escritor inglês Charles Winner que publicou um livro em 1880 onde descreve suas viagens através do Peru e da Bolívia e menciona num mapa os nomes de Machupicchu e Waynapicchu. Outras referências sobre Machupicchu e Waynapicchu, antes de Bingham, podem ser encontradas no Arquivo Histórico da Universidade de Cuzco nos documentos referentes à limites e domínios da fazenda "Cutija" ou ainda em documentos sobre os limites da província de Urubamba.

Em 1910 o norte-americano Alberto A. Giesecke torna-se reitor da Universidade Nacional de Cuzco e passa a apoiar toda iniciativa referente à arqueologia. Em 1911 ele visita a fazenda "Echarati", na então região de Mandor, de propriedade de Don Braulio Polo y la Borda e ouve deste que em sua propriedade haviam diversas construções antigas cobertas de vegetação e que entre elas se destacava umas ruínas num local chamado de Machupicchu pelos moradores locais. De volta a Cuzco, Alberto Giesecke escreve a Bingham sobre estas referências. Neste mesmo ano Bingham retorna ao Peru com o objetivo de fazer pesquisas em geologia e botânica e procurar Vilcabanba que ouvira nas histórias locais. Em Cuzco Alberto Giesecke o apresenta a Braulio Polo dono da fazenda em Mandor quem confirmou a Bingham sobre os fatos. Braulio posteriormente apresentou Bingham a Eduardo Lizárraga, que era um arrendador de terras na região desde os anos 1870 e que havia visto pessoalmente as construções.

Em 23 de julho de 1911 Bingham foi até Mandor com um sargento do exército peruano que foi designado para acompanha-lo por ordem do prefeito de Cuzco. No cânion do rio Urubamba se encontraram com Melchor Artega que seria o guia para chegar até as ruínas. "Quando descobriu que eu estava disposto a pagar-lhe um sol, ou seja, três vezes o salário que ele ganhava em seus vencimentos, consistiu finalmente em ir". No dia seguinte, após examinar o terreno, Bingham decidiu subir pelo setor onde hoje existe a estrada em ziguezague que leva seu nome.

Ao meio dia de 24 de julho de 1911, chegaram a uma pequena cabana onde vivia uma família de camponeses que cultivavam as terrazas Incas e que os recebeu com "uma deliciosa água fresca e batata-doce cozida". Após um breve descanso um dos filhos dos agricultores, Pablito Alvarez de 11 anos de idade, levou Bingham até as edificações que estavam totalmente cobertas pela vegetação de vários séculos. "Centenas de terraços para cultivo se erguiam em camadas como gigantescos degraus". "Esse espaço todo seria suficiente para alimentar uma cidade inteira!". Bingham tinha então 35 anos de idade.

"Na minha excitação, esqueci o cansaço e corri até o emaranhado de galhos". Naquele momento, depois de derrubar um pouco do mato de alguns setores, Bingham acreditou que havia encontrado Willkapanpa, o último refúgio do líder Manko Inka e posteriormente pensou mesmo estar em Pacaritambo ("pousada do amanhecer"), de onde os Irmãos Ayar, um dos dois mitos da origem do povo Inca, haviam empreendido sua marcha até Cuzco (A outra lenda de origem dos Incas diz que o primeiro Inca, Manco Capac e sua esposa, Mama Ocllo emergiram do lago Titicaca). Mas anos depois comprovou-se que as suposições de Bingham estavam incorretas.

Logo em seguida a esse primeiro contato, Bingham retornou aos EUA onde obteve apoio financeiro da Universidade de Yale e da National Geographic Society para realizar trabalhos de exploração em Machupicchu. Em seu retorno em 1912 o governo peruano lhe concedeu uma autorização para executar seus projetos inclusive permitindo tirar livremente do país as peças obtidas durante suas explorações, desde que prontamente devolvidas quando solicitadas pelo Peru. Hoje, tem-se consciência que foi uma autorização que infringiu muitas normas e causou um dano irreparável à herança cultural do Peru. Neste mesmo ano, Bingham esteve em Copacabana e Tiahuanaco na Bolívia.

Em 1915 ele retornou ao Peru, patrocinado pelas mesmas entidades, e realizou uma segunda expedição explorando as construções que estão ao longo do Caminho Inca e as vias de acesso à região.

Alguns historiadores peruanos alegam que Bingham pilhou e não "descobriu" Machupicchu. Segundo estes historiadores, com ajuda de uns e ignorância de outros, Bingham levou grande quantidade de objetos de ouro, múmias e obras de arte que hoje estão espalhados em coleções particulares e em alguns museus nos EUA. Algumas peças das expedições de Bingham podem ser vistas em exposição no museu Peabody da universidade de Yale.
Outros afirmam que Machupicchu foi redescoberta pela primeira vez em 14 de julho de 1901 pelos agricultores peruanos Mariano e Agustín Lizárraga que deixaram uma inscrição com seus nomes e a data de chegada num dos monumentos.

É certo no entanto que foi Bingham quem revelou Machupicchu para o mundo. Antes dele outros já haviam estado pelas ruínas da eterna cidade, mas sem o interesse histórico e científico com que Bingham explorou o local.

Próximo post será A Primeira e a Segunda Machu Picchu. É pois é, teve duas sim.
Junior (Pé)

sábado, 18 de abril de 2009

CUZCO - Não... não é meu cachorro!!!!

Gurizada Buena...


Vou falar de Cuzco... e não é o Sheep, aquele poodle vileiro que eu tenho... é tenho um poodle sim.. mas é mais maloqueiro que muito vira-lata que vocês possam conhecer... quem já conhece sabe do que to falando... é chinelo, escorado, vagabundo e matreiro... resumindo um baita CUZCO BAGACEIRA!!!


Olha o maloqueiro tirando mais uma soneca na cama do Mikiba

Mas o Cuzco em questão não é esse... é a cidade de Cuzco.. talvez a cidade mais fantástica da América do Sul, quiçá (sabia que um dia essa palavra ia entrar num texto meu) do Mundo.


Cuzco (Cusco, Qosqo ou Qusqu) é uma cidade no Peru situada no sudeste do Vale de Huatanay ou Vale Sagrado dos Incas, na região dos Andes, com população de 300.000 habitantes. Cusco é uma cidade muito alta ( com 3400 metros altitude). Seu nome significa "umbigo", no idioma quíchua. Era o mais importante centro administrativo e cultural do Tahuantinsuyu, ou Império Inca.


Habitante de Cuzco com sua Lhama (ou seria um guanaco?
Ou Alpaca? Ou Vicunha?... Isso é assunto pra outro post, em breve).




Foi a capital e sede de governo do Reino dos incas e seguiu sendo ao iniciar-se a época imperial, tornando-se a cidade mais importante dos Andes. Esta posição lhe deu proeminência e a converteu no principal foco cultural e eixo do culto religioso.
Em 1933 o Congresso de Americanistas realizado na cidade de La Plata, Argentina declarou a cidade como "Capital Arqueológica da América". Posteriormente, em 1978, a 7a. Convenção de Prefeitos das Grandes Cidades Mundiais, realizado na cidade italiana de Milão declarou Cusco como a "Herança Cultural do Mundo". Finalmente, a UNESCO em Paris, França declarou a cidade e especialmente seu centro histórico como "Patrimônio Cultural da Humanidade" em 9 de dezembro de 1983.



Plaza de Armas

Desde os anos 1990s, a atividade turística tomou um especial papel na economia da cidade com a consequente ampliação de atividades hoteleiras. Atualmente Cusco é o principal destino turístico do Peru. Cusco se expande pelo vale que forma o rio Huatanay e pelos montes vizinhos. Seu clima é geralmente seco e temperado. Tem duas estações definidas: uma de secas entre abril e outubro, com dias ensolarados, noites frias e temperatura média de 13 °C; e outra chuvosa, de novembro a março, temperatura média de 12 °C. Nos dias ensolarados a temperatura alcança 20 °C.


Calle Hatum Rumiyoc

Queria agradecer aqui as diversas mensagens e questionamentos que tenho recebido dos meus amigos, felizes porque iremos fazer esta viagem e que sabem o quanto isto significa, a felicidade de vocês, me deixa orgulhoso de ter amigos assim. Fiquem sabendo que se sou o que sou é por causa de vocês. Os irmãos que escolhi.

Por essas coisas da vida, descobri um Provérbio Inca, que pode explicar um pouco de mim, e as minhas atitudes durante toda a minha pequena (30tão já) existência...


"Existem três caminhos: o certo, o errado e o do coração.
O caminho certo nem sempre é o certo;
O caminho errado nem sempre é o errado;
O caminho do coração é sempre o caminho do coração.
Portanto siga seu coração."


Pra não deixar passar um videozinho de tirar o ar... Machu Picchu 360º.



Abraços e até quinta...


sexta-feira, 17 de abril de 2009

Mais LIMA e uma bicadinha no Chá de Cóca!

É aquela coisa, quando se está com quase tudo pronto para viajar os curiosos começando a pesquisar sobre os locais que vão visitar, e claro que o besta aqui não seria diferente.

Como se começa a pensar no que levar tem que dar uma olhadinha no clima, para ver se é frio, quente, escaldante, se chove etc etc etc.

Então descobri que o tempo é quente no verão e morno no inverno, Lima possui uma variação de temperaturas muito pequena. No verão, as temperaturas podem superar 27°C, e dificilmente são mais baixas do que 20°C. O mês mais quente da cidade é fevereiro, com uma média de 24°C. Já no inverno, a variação é menor ainda: somente 4°C(isso em setembro, porque em julho e agosto é de 3°C). “é bem a época que vamos!”

O que infuencía muito nisso é a localização próxima ao mar e o vento de oeste. As máximas médias não superam 19°C e podem cair até 15°C em setembro, mês mais frio da cidade. As primaveras são um pouco mais frias do que os outonos.

Localizado ao Oeste da Cordilheira dos Andes, Lima é uma cidade que não costuma receber chuva, mas possui muitos dias nublados, então a umidade relativa do ar é alta durante todo o ano, principalmente no inverno. A falta de chuva acontece por sua localização próxima à Cordilheiras dos Andes. As nuvens não estão a uma altitude alta o suficiente para passar pela Cordilheira. Apesar de não haver altitude ao Oeste, o vento não vem por aquela direção, porque uma corrente marítima impede as nuvens de chegaram a Lima. No inverno, já chove mais facilmente, porque pode haver uma massa de ar frio do Sul que traz nuvens carregadas, apesar de ser bem raro, pois Lima se localiza próximo a Linha do Equador, e as chuvas geralmente são muito fracas. Há muitos anos não chove na cidade de Lima.


Perguntinha que a maioria das pessoas fazem quando sabem que estamos de malas prontas para o Peru.

VC VÃO TOMAR O CHÁ DE COCA?

Eu respondo que sim, que até é recomendado pelos médicos por ser um vasodilatador que faz amenizar os efeitos da altitude, que não há nenhuma contra indicação.

CUIDADO PARA VCS NÃO SE VICIAREM HEIN?

Eta povo boca aberta, chá de coca não tem nada a ver com COCAÍNA, a folha da Coca é utilizada para fazer os dois, mas não produtos totalmente diferentes.

Então descobri que por seus valores nutricionais e medicinais, a coca é cultivada há séculos pelos povos indígenas da Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Usada para aliviar a fome e a sede, para combater o sono e os efeitos da altitude, a folha é também utilizada em rituais para adivinhar o futuro e fazer oferendas aos deuses.




Apesar de a coca ser perseguida por ser a matéria-prima da cocaína, a ciência descobriu que na seiva de suas folhas existem mais de dez substâncias alcalóides, sendo que a cocaína propriamente dita constitui menos de 1% do total de alcalóides. Segundo pesquisas realizadas por farmacêuticos da Universidade de Caldas, na Colômbia, se ingerida na forma natural, a folha não produz toxicidade nem dependência. Atua como estimulante leve, melhora a atenção e a coordenação de idéias. Como se fosse um café concentrado.

Por que então este preconceito contra a coca?

Não é praticamente o mesmo efeito do tão famoso CAFÉ?



Ivo Junior (Pé)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Um por um dos destinos - LIMA

Pois é...

Até ontem, achava que Lima era somente o sobrenome de um grande mano de tradição chamado Marcelo Lima, mas pra minha surpresa não, Lima no Perú na verdade é o primeiro destino dos quatro principais que teremos nessa viagem, os outros são Cuzco, Machu Picchu (Águas Calientes) e Puno, que abordarei em outros posts mais para frente.

Pois bem falaremos um pouco então de Lima, viva a Wikipédia que nos possibilita sempre visualizar antes e nos dá mais informações.

Lima é a capital e a maior cidade do Peru situada na costa do Pacífico. Seu fundador foi Francisco Pizarro em 18/01/1535 com o nome em espanhol de Ciudad de los Reyes (Cidade dos Reis). No entanto, com o tempo persistiu seu nome original, que vem provavelmente do idioma aimará (lima-limaq, ou flor amarela) ou do quícha, por causa de seu rio, Rímac. Foi a capital do Vice-Reino do Peru até a independência.


Catedral de Lima

Lima tem cerca de 8.4 milhões de habitantes (cerca de um terço da população peruana), e é o centro econômico e político do país, concentrando mais de 70% de sua indústria e comércio.

Tem tempo quente durante todo ano, Lima possui uma variação de temperaturas muito pequena. No verão, as temperaturas podem superar 27°C, e dificilmente são mais baixas do que 20°C. Já no inverno, a variação é menor ainda: As máximas médias não superam 19°C e podem cair até 15°C.

Mas na verdade mesmo o que mais me chamou atenção são seus 57 museus... Me Deus... Tem lugar pra guardar coisa velha lá tchê... acho que vou mandar a minha a sogra pra lá.... Aí véia Ana (falando nisso o número dos museus é também o numero de velinhas que soprasse no último 31/05/08 neh?)... vais só com ida?? (brincadeirinha hhehheh)


Shopping a beira do Oceano Pacífico

Bom... falei um pouco de Lima e agora vou falar um pouco mais dos preparativos para a indiada, essa semana por motivo profissional, aprendi a mexer no tal Windows Movie Maker e aprendi a fazer vídeozinho com fotos... Aproveitei que tenho que treinar e aí fiz alguns vídeos, um deles gostei bastante (já aviso a gremistada não vai gostar muito, mas vê aí que vale a pena) e aprendi também a mexer no tal youtbe... Segue abaixo... Olhem que tá legal.



Hoje, fui ver pra fazer um RG novo e também a tal vacina da febre amarela, é viajar não é só ir né... tem que se preparar!!!

Espero que estejam gostando, ajudem-nos a divulgar!!!

Até domingo.. é meu próximo post!!!


Roger Lemes (Rojão)


segunda-feira, 13 de abril de 2009

Agora é a minha vez

Bom gente achou a minha hora de postar aqui.
Preparativos a 1000, muitas idéias e expectativas para essa viagem.

Como o Roger fez no post anterior, não posso deixar de agradecer a algumas pessoas, primeiro a Nica (Vanessa, a minha Vanessa) pelo apoio incondicional para que eu faça essa aventura, ela não irá e mesmo assim vai me apoiar nisso. Te amo muito amor.

Minha mãe querida e amada, que mesmo lá do outro lado sei que está sempre comigo, me protegendo e me velando. Alma iluminada que quando esteve presente sempre demonstrou muito amor e muito carinho comigo e com todos à sua volta. Obrigado Mãe, sei que vai estar comigo nesta também.

E claro, meu irmão mais novo o Roger, pode até parecer meio piegas mas a relação de amizade que tenho com ele é mais forte que a maioria dos irmãos tem. Como acredito que nada é por acaso nesta vida, por algum motivo que não sabemos ao certo estamos juntos em várias caminhadas e é claro que nesta não poderia ser diferente.

Quem sabe não descobrimos isso neste lugar místico que é MACHU PICCHU?



Conheci este cara em 2002 e desde lá conversamos sobre esta viagem, e quase que ela não sai este ano mas, tudo correu muito e bem vamos fazer a viagem de nossas vidas, não sabemos o que vamos encontrar mas certo que vai ser fantástico.

Valeu Analu pela ajuda e paciência com esses dois malas. A VoeMundi é 10!

Vou colocar aqui o roteiro que vamos fazer assim que chegarmos a LIMA, tudo isso é obra do Paulo da GalapagosTour.

Aos pouquinhos vamos falando sobre os preparativos da nossa aventura.


MP - 9 dias de parte terrestre + aérea no Peru
Lima – Cuzco – Lago Titicaca – Valle Sagrado


1o dia, 18/07 - sábado – Lima – Receptivo no aeroporto e transfer para o hotel. Livre.

2º dia, 19/07 - domingo – Lima – Manha city tour panorâmico. Tarde sugerimos vista ao Museu do Ouro.

3° dia, 20/07 - segunda-feira – Lima/Cuzco – Pela manhã vôo para Cuzco. À tarde tour em Cuzco e arredores, com o Conjunto de 4 Ruínas (Fortaleza de Sacsayhuaman, Qenqo, Tambomachay e Pucapucara) e visita aos museus e monumentos de Cuzco (opcional), utilizando-se do Bilhete Turístico (passe);

4o dia, 21/07 - terça-feira - Cuzco/Vale Sagrado/Cuzco - Tour Full Day ao Vale Sagrado dos Incas, com visita ao complexo arqueológico de Ollantaytambo e visita às ruínas ou feira indígena de Pisac.

5o dia, 22/07 - quarta-feira – Cuzco/Machu Picchu/Cuzco - Tour Full Day em trem até Machu Picchu, Patrimônio Natural e Cultural da Humanidade.

6o dia, 23/07 - quinta-feira – Águas Calintes/Cuzco – Segundo ingresso em Machu Picchu. Tempo livre. Sugerimos subida a Wayna Picchu e Portal do Sol.

7ºdia, 24/07 - sexta-feira – Cuzco/Puno - Percurso em microônibus turístico até Puno, passando por locais pitorescos, avistando montanhas nevadas da cordilheira e visitando ruínas incas no percurso. Chegada no final da tarde. Livre.

8o dia, 25/07 - sexta-feira – Puno – Manhã: Tour às ilhas flutuantes de Los Uros, formadas pelo acúmulo de juncos, em pleno Lago Titicaca. Tarde: Livre.

9o dia, 26/07 – domingo – Puno/Juliaca/Lima – Manhã: Transfer para Juliaca e vôo para Lima.

sábado, 11 de abril de 2009

Começando nosso diário...



Pessoal, estamos começando esse blog (não começou antes por uma indecisão no nome... esse gostei e foi idéia do Pé), na verdade estou começando, já que o Pé estava com visita na casa dele em POA, e como criei me dei o direito de fazer o primeiro Post.


Na quinta feira fechamos um pacote para ir a Machu Picchu (com direito a Lima, Cuzco e Puno), um sonho antigo dessa dupla de amigos, que embalamos durante um certo tempo. Com a ajuda da Analú da Voe Mundi de Lajeado e do Paulo da Galápagos, estamos agora na ânsia de que julho chegue logo, e que em especial dia 18/07 amanheça logo para que possamos conhecer este lugar que tanto nos chama atenção.



Nosso destino - Machu Picchu - Partida em 18/07


Queria aqui agradecer em primeiro lugar a Nega (Vanessa minha esposa, que identificarei por Nega porque a esposa do Pé também se chama Vanessa e aqui será a Nica) que foi um ser colocado por Deus na minha vida e me apóia em tudo o que tenho vontade de fazer , por isso e por outros vários motivos digo que TE AMO.

Em segundo lugar a minha Mãe (essa fui eu quem Deus colocou no caminho) que sempre além de entender dentro de sua condição tenta financiar minhas loucuras pra me ver feliz. Se nascesse mil vezes, mil vezes seria teu filho.

Aqui cabe também um agradecimento ao meu grande colega de viagem, e de outras empreitadas (tipo aquela de ver o Inter Campeão da América e ser Campeão de Danças do RS) e contar pra ele que se não fosse ele ser essa MALA eu não estaria aqui escrevendo essas breves palavras...

Mas é isso gurizada... a partir de agora aqui será o lugar onde registraremos nossas expectativas, sensações, alegrias e porque não frustrações com todo esse ato de loucura que estaremos construindo...


Não perca... Na Trilha dos Incas está apenas começando...


Uma indiada que já fizemos - Inter Campeão da América - Morumbi - SP

Roger Lemes (Rojão)