sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

TITICACA E LOS UROS - MAGIA PURA

Chegou o dia... talvez depois de Macchu Pichu, o Lago Titicaca era o que mais queria conhecer... Lembro das minhas aulas lá pela 6ª ou 7ª série falando dele como o lago mais alto do mundo, e sempre tive muita curiosidade para conhecer as casas que ficam nas ilhas flutuantes e como se faz uma ilha flutuante... Desejo de criança...

Mas antes de falar sobre o Lago, vou contar um pouco... A noite passada havia sido realmente muito fria, os termômetros marcaram -7ºC e devido a altitude de Puno, a sensação térmica segundo os locais era de -12ºC, então imagina o friozinho que não estava cedo quando saimos... Os que me conhecem sabem do meu mau humor pela manhã normalmente... Somem a isso, quase 10 dias fora de casa, frio, 3800m de altitude e um café além de ruim, muito... mas muito mal servido.

Tipo... o Casona Plaza Hotel, era de todos hotéis que ficamos o mais chique, bem decorado, com lareira na recepção, elevadores e tudo que um hotel chique deve ter... Mas o serviço... o serviço era péssimo...

Mas vamos ao passeio... chegamos no trapiche onde é o atracadouro dos barcos que levam ate Los Uros, aqui antes de sairmos o Ricardo da Galápagos nos falou que seríamos muito bem tratados nas ilhas flutuantes e que talvez fosse um dos melhores passeios que faríamos... Mas na entrada começou mal.

Eu não gosto muito de ficar no sol pela manhã e o guia do barco encasquetou que deveria me trocar de lado... Puta merda... Não queria ir pro Sol... tinha em torno de 20 pessoas no barco... pq eu??? Só pq sou cheinho.. que sacanagem. Mas mesmo contrariado e mal humorado troquei de lado. Talvez fosse um pouco de falta de simpatia pelo guia, mas foi o único guia que me deu sono e tinha um español de dificil entendimento... Nem lembro o nome dele... Será que ele foi enviado pelo Royer para nos sacanear??? Segundo o Pé, o Inglês do guia era um Inglês diferente... que talvez um cidadão inglês não entenderia... Mas lá fomos.

No começo a viagem é meio feia, pois a entrada do Titicaca em Puno é um grande Juncal (de Totora), existe somente um canal que está liberado, um canal estreito, e estávamos dentro do barco... mas com a viagem indo, meu mal humor foi sumindo e a paisagem foi abrindo e ficando cada vez mais fantástica...


No começo é estranho

A água do Lago é muito transparente... e gelada obviamente, depois de algumas explanações ele liberou para quem quisesse subir para o teto do barco, e eu e o Pé fomos... Tchê... lindo demais... a primeira surpresa foi que no meio dos juncos ao lado, onde formam algumas ilhas abandonadas dos Uros, existem alguns catetos (aqueles porquinhos do mato, tipo Javali... segundo o pessoal da ilha eles largam lá pra ter uma opção de outra carne que não o peixe)... Na entrada dos Uros, existe uma espécie de guarita... elevada.. bem acima que faz o controle da baía... Paga-se ingresso pra visitar os Uros e eles conseguiram fazer uma estratégia para cobrar esse ingresso... quando passávamos de barco pela guarita... o Guia só atirou uma espécie de saco, acredito que com o dinheiro para a entrada... COm certeza alguma coisa que eles tem pré-acertado.


Saindo do canal para a baía

Então como eram vários barcos entrando nos Uros e existem várias ilhas, o nosso barqueiro escolheu a nossa... Quando nosso barco inveredou para encostar na ilha, cerca de 10 mulheres da ilha encostaram bem no atracadouro... e quando chegamos elas gritaram Kamisaraki... uma saudação do dialeto deles que significa sejam bem vindos... Suas roupas coloridas, e as crianças queimadas de sol na maçã do rosto foi a primeira coisa que chamou atenção...


Kamisarakiiiii

Eles nos dirigiram até um lugar onde existem bancos feito de junco e sentamos para ter uma aula sobre o Titicaca e também de como são construidas as Ilhas...

Nosso "querido" guia, explicou como foi feito a invasão do lago e onde existem outras comunidades de ilhas flutuantes como Los Uros... depois um dos moradores da ilha nos explicou como funciona a comunidade e também como é feita a ilha.


Los Uros..

A ilha é habitada sempre por 8 casais que vivem em mutirão, para fazer a ilha, mantê-la, pescar e abastecer... uma das coisas mais interessantes que ele falou sobre isso, foi a pergunta feita por um dos nossos companheiros de viagem... ela perguntou se tiver algum que não trabalha na ilha no mutirão o que acontece... Então ele puxou uma grande ferramenta (uma espécie de um serrote daqueles de cortar entre dois, árvores de grande parte) e disse que serram o pedaço da ilha e mandam ele embora a deriva... e que dificilmente ele achará espaço numa outra Ilha, pois ficará "marcado".. ele disse que normalmente nesse caso, o cara acaba indo embora pro continente... duro mas correto a atitude.

A ilha tem um método de construção muito interessante... Quando chega a temporada fria da região, o lago Titicaca acaba baixando, pois é mantido pelo derretimento das geleiras na temporada quente... então eles vão até onde existem esses juncais de totora... eles estão praticamente grudados ao solo do lago nesta época... então eles serram e descolam esse junco em grandes pedaços, de mais ou menos 20m² com raíz e tudo... fazem estacas nos cantos e amarram a outro pedaço... fazendo a área da ilha com várias peças de totora. depois de tudo amarrado... eles levam esse grande bloco com um rebocador até o local onde ficará a ilha... ancoram ela nos cantos até o fundo do lago e colocam mesclando camadas de junco em vertical e horizontal... pasmem.. no mínimo 30 camadas de junco... Caminhar nas ilhas é algo estranho pois o chão afunda... é fofo e feito de junco... Só que esse junco tem "prazo de validade".. então duas vezes por ano... eles tem que repor esse junco... e isso dá um trabalho muito grande...


Tu acha que é barbada... vem morar então!!

Depois de montada a ilha, São feitas as casas também da palha do mesmo junco... fazem também um local para a reunião local e onde também as noites tem junção da galera da ilha... o que nos chamou atenção, foi que as casas tem energia elétrica... Perguntando sobre isso... o guia nos contou que no governo do Alberto Fujimori que é da região de Puno, ele fez um sistema solar (todas as casas tem uma placa) que abastece as ilhas, fez na época de uma eleição (parece até um país que eu conheço)... Feitas as casas, eles buscam no continente uma pedra grande e plana, e sobre ela fazem a cozinha da ilha, pois como o chão é de palha... para não prender fogo tem a necessidade de uma pedra... a comida na ilha é comunitária... todos comem a mesma refeição.

Terminando a explicação de como é feita a ilha... fomos convidados para em dupla ou trio ir conhecer por dentro a casa dos Nativos... entramos numa casinha com um casal... aparentavam vinte e poucos anos... e era muito confortável, apesar de pequena... uma grande cama... televisão e ventilador faziam parte dela... ele nos perguntou se não queríamos vestir as roupas deles.. e eu prontamente aceitei... Camisa feita de lã (pinicava muito), a toca tradicional deles... bem colorida e um colete por cima... se fosse mais moreninho era um nativo hehehehe... Junto comigo e com o Pé, tinha um Japonês (mesmo de origem hehe) entendendo pivicas do que o nativo falava... tipo... o Japa tinha os dentes muito tortos.. mas era gente muito boa... mesmo sem a gente enteder ele hehehe... só ria o tempo todo.. aquela risada envergonada de Japa... quadro!!!!

O dono da casa que estávamos era o atual presidente da ilha, mandato de dois anos... E falou de como é dificil a questão de manter a ilha abastecida... Perguntamos também sobre a difença entre os enfeites de cabelo das mulheres da ilha... e a esposa dele nos explicou que as tocas coloridas são para as virgens... E para amarrar a trança das mulheres, as solteiras usam adornos coloridos e as casadas preto.


Nativo

Saindo dali, fomos até uma ferinha de artesanato que eles organizam... muito legal.. tudo feito de totora.. comprei um Mobile... muito lindo...


Barquinho de Totora

Lá na saída compramos balas e lapis para as crianças das Ilhas... e lá estavam elas... doces... muito doces... todas queimadinhas de sol coitadinhas devido ao alto UV da região... Mas doces... e felizes pelos regalos.


As doces crianças de Los Uros

Começaram a nos convidar para dar uma volta numa embarcação de Totora... muito legal diga-se de passagem, com uma carranca de palha na frente, mas como já havia lido no site dos Mochileiros, sabia que não era de graça essa voltinha, mas só que te convidam como se fosse... e lá no meio quando não tem como voltar, eles anunciam o preço... no caso da nossa galera foi 50 soles hehehe... se não quiser pagar é fácil... basta voltar nadando numa água congelante hehehe... BOA TÁTICA.. vou comprar um barco e convidar o povo pra dar uma banda no Rio do Sinos (duvido alguém querer nadar nele no verão... imagina no inverno hehe).


50 soles ou nadar no Titicaca??
Na região dos Uros se concentram peruanos e bolianos, pois o lago dividi os dois paises, eles tem algumas ilhas que são escolas e outros serviços como saúde e direção do aglomerado urbano.

Voltamos pra Puno... sem nada pra fazer... como o sono era grande resolvemos dormir e dormimos de verdade (pelo menos eu)... O nosso vôo era só no outro dia ao meio dia... foi um saco esperar.. mas amanhã no outro posto conto melhor essa história.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

10 HORAS DE PURA DIVERSÃO

Esse desafio foi complicado... Encarar 10 hora de viagem de Cusco a Puno, sabíamos... não seria nada fácil.. nada fácil mesmo.

Mas tínhamos que encarar essa jornada... e se fomos... Cedinho da manhã o Nicolás passou no Emperial Cusco Hotel e nos pegou de taxi, até um outro ponto da cidade... no trevo de saída para o Sul Peruano.

Um ônibus semi-leito, o Transmundo do Turismomer nos aguardava... muitas malas, usavam uma espécie de etiquetas, como se usa na rodoviária aqui para colocar nossa bagagem (nesse caso toda nossa bagagem pois não voltaríamos a Cusco), nos despedimos do Nicolás, guardamos nossa bagagem, separamos alguns pertences que seria necessários durante a viagem e nos abancamos no primeiro banco da direita de quem sobe...

Ali de cara já conhecemos alguns brasileiros.. em especial o Mauro... Palmeirense até por dentro dos olhos que viajava com a irmã (que no começo achei que era esposa até)... gente boa o Maurão.

Estávamos ali, já tentando fazer uma feição para dormir um pouco pois era cedo... quando sobe a personagem principal dessa história... Nosso guia... Uma mistura de índio com o Cascatinha do Castrinho hehehehehe

"- Hola mi nombre es Roger "(na pronuncia espanhola Royer)
"- Hi mi name is Roger " (mas a pronuncia não trocou pra Rodjer como na Inglesa... continuou exatamente igual.. Royer)


Mi nombre es Royer

Nos olhamos e pronto, sabíamos que a nossa diversão nessas dez intermináveis horas havia chego ali hehehehehe

Inventamos algumas músicas, funks, bonequinhos ventriloquos animados.. todos com o nosso querido guia dentuço... ROYER... meu xará o danado hehehehe.

Mas contando agora um pouco mais da viagem, foi muito legal... primeira parada foi foi rápida, logo na saída de Cusco, em Oropesa... Para comprar um tradicional pão da região, eu já tinha tomado café, mas não resisti a tentação de provar um pedacinho que foi repassado pelo grande Royer... Tchê.... Meu Deus... acho que foi a coisa mais gostosa que comi em toda viagem... muito saboroso... é um pão levemente adocicado... com um pouco de canela.. Demais... Adorei...

Paradinha rápida mesmo, na verdade só quem desceu foram os guias, além do Royer tínhamos também uma Rodomoça.. chiquérrimo, parecia avião o trosso... balinhas, água, coca e a tradicional Inka Cola... Depois disso seguimos viagem, passando por diversos vilarejos, mais ou menos do tamanho de Turuçu... GRANDE BARBARIDADE... mas sempre com a cordilheira nos brindando a frente, e sempre e sempre subindo, o que sinceramente me preocupava bastante, pois se estávamos a 3200m de altitude, significava que o oxigênio tava diminuindo e a temperatura descendo... E no caso não era uma boa.. já estávamos com frio suficiente.


E sobe o morro...

Chegamos ao nosso primeiro ponto de parada, Andahuaylillas... sinceramente pessoal, acho que o único nome de todos que não consigo pronunciar como eles falam.. algo como Andarruayjlijrras ehehe, muito estranho mesmo... Mas sem dúvida o lugar mais bonitos de todos os pontos onde paramos, lá existe uma Igreja pequena.. San Pedro e San Pablo... linda demais, considerada a Capela Sistina da América Latina, visto o número de obras e os afrescos (abixas hehehe) no seu teto... Não é que nossas igrejas não tenham imagens tão belas como aquelas, mas sinceramente, parecem que as imagens dessa igreja estavam falando contigo, tamanha era a expressão... é uma Igreja pequena... mas impressionante... Pena não poder tirar foto.


Igreja de San Pedro e San Pablo


Cenário de Pancho Villa

Lá neste lugar (repetir o nome da trabalho)... tem uma praça onde se vende artesanato e uma árvore coberta de flores vermelhas e sacadas de madeira nos prédios antigos... parece uma vila mexicana daquelas de filme de Antônio Banderas e Marichis... Me senti dentro do cenário do Pancho Villa... Lá também matei um pouco da saudade, tomei um chimarrão (pedido para um Castelhano que estava no ônibus também)... e encontramos uma nativa com o famoso chapéu peruano... COPA DE BITUCA DE CIGARRO...


Chapéuzinho de Bituca hehe

Paradinha de meia hora... xixizinho e busão de novo... Seguimos viagem... curva, vilarejo e morro acima... ônibus bom...

Segunda parada Raqchi... Um sítio arqueológico... Com um vilarejo muito antigo do lado.. lá se criam galinhas e ovelhas e tem uma bela lagoa... chamada lagoa sem fim, pois nem na maior das secas ela acaba devido a um vertedouro natural em seu fundo (existe uma lenda nessa lagoa, mas devido ao meu pífio espanhol não entendi pivicas que o Royer falou.)... Mas o sítio foi erguido em homenagem ao Deus Wiracocha... e era um local de peregrinação... também devido a proximidade com o vale sagrado, era o local onde eram estocados os mantimentoss, existem ruinas de mais de 180 silos no local... Muitas partes estão bem conservadas, mas o templo tem somente seus pilares centrais... todos em formato trapezoidal como comentei anteriormente. Incrível.


As ruínas de Raqchi

Inclusive nesse lugar pagamos 2 soles pra cagar num banheiro que a privada não tinha o acento aquele tradicional... Puta merda...


Banheirinho sem vergonha

O mais legal foi uma maneira de matar a saudade e ficar também orgulhoso.. o ônibus que anteriormente havia achado muito bom... adivinhem... MARCOPOLO NEGO... Busão gaúcho.


Onde tu for vai existir um gaúcho

Depois disso.. já com uma certa fome, mas ainda sem muita vontade de comer frango (odeio pollo heheh)... lá pelas 13h paramos num restaurante as margens do Rio Vilcanota (Urubamba.. sei lá), na altura da cidade de Sicuani... BOm restaurante.. mas como tava ruim ainda e o buffet não me agradou muito... achei uma maneira de me manter sem fome... Meu almoço foi... Purê de Batata, Arroz e Pão (aquele mesmo... durinho hehehe) e Coca-cola em temperatura ambiente é claro.. especialidade peruana hehehe

No almoço... sentou conosco uma brasileira (ou não) de uns 50 e poucos anos... ela é Psicoteraupeta (médico de loco hehe... certinho pra nós)... e a vida dela digamos que não era bem um marasmo... vou tentar escrever aqui pq não me lembro direito... Sei que o pai dela era um diplomata... então ela nasceu na Iália, o pai dela era Turco, a mãe não sei de onde... Ela morou anos em Manchester na Inglaterra (inclusive ela falava Manchester dum jeito que nunca vou conseguir), veio para o Brasil e o marido dela é Libanês.. e nome dela é de Russa... mas não lembro o nome dela.. só da briga dela depois no hotel hehehe brigou feio por telefone com alguém... acho que ela tava precisando de uma PSICOTERAPEUTA. Mas figuraça...

Continuamos o caminho e rumo ao lugar que sinceramente me despertava muita curiosidade e um pouco de medo... Mas o que me chamava mais atenção... O ponto mais alto da estrada.. a mais de 4300m de altitude... Descemos e nesse lugar tem muitos ambulantes com artesanato esperando os turistas... astesanatos lindos, mas sinceramente... descer do ônibus e dar de cara com um pico nevado com mais de 5000m de altura é lindo demais... gelado mas lindo... E ainda fomos agraciados com um trem passando no pé deste pico nevado, vinha pelo meio de um capinzal amarelado... olha gente... dádiva mesmo... Só Deus pra fazer um lugar daquele jeito... DEMAIS... Em La Raya foi a primeira vez que senti um frio andino mesmo... de resto eram momentos de frio.. mas ali foi um frio intenso... de verdade... que dói o osso... e um vento que tu mal conseguia ficar parado...


La Raya... 4335m de altura

Parada rápida pra não congelar... La Raya sem dúvida ficou guardado nos lugares que lembrarei pro resto da vida junto com a Plácido de Castro, 565 (lugar que me criei em Pelotas), o Ginásio de Santa Cruz do Sul, a trave onde o Sóbis fez dois gols no Morumbi, o Rio da Prata em Jardim-MS e por ai vai.. INESQUECÍVEL...


O dificil é não fazer cara de frio

Último trecho da viagem... e sinceramente depois de La Raya... comecei a ficar um pouco cansado de brincar de conhecer ruínas... e visitar pedras como diria o Pé... descemos um pouco e chegamos em Pukara (essa é só Pukara... não Pukapukara que fica em Cusco mesmo)... é um vilarejo que chega a dar pena... pela primeira vez desde que começou a viagem eu vi a miséria da região... miséria mesmo.. uma senhorinha sentada na calçada.. que lembrou minha avózinha Tuca... enrugadinha e a tristeza estava nos olhos dela... Muito triste.. muito triste não... na hora lembrei do filme diários de Motocicleta... Foda...


Iglesia de Pukara

Mas Pukara é considerada a primeira civilização do sul Peruano e data de 1600 A.C. com um museu com as muitas raridades.

Depois disso foi chegar a Puno... ver de cima o Titicaca...e ir pro Hotel Casona Plaza e descansar... não sem antes bater um papo com o Mauro... comer um Sanduba caprichado no hotel mesmo e ver que umas paulistas que havíamos conhecido no vôo de Lima para Cusco estavam um pouco mal na foto... tipo era um corre-corre de enfermeiras e médicos no hospital... pelo que uma delas nos falou (uma estava ruim e a outra MAL)... elas tinham ido fazer o passeio no vale sagrado e uma delas comeu uma batata com argila.. que segundo nossos guias.. nem os nativos comem pq é muito arriscado... HAJA SORO PRA HIDRATAR hehehe


Chegada em Puno

Soninho... no outro dia o Titicaca nos esperava no frio de -7º da noite de Puno... FRIO... e o Hotel com a lareira acesa e fedendo a fumaça todo hotel...dormimos com muita sede esse dia...